Mirassol indica o Pacaembu como plano B para o mata-mata da Libertadores

A medida é preventiva e atende às exigências da Conmebol, caso o time avance além da fase de grupos da Copa Libertadores. O Mirassol vive um período de pl...

Mirassol indica o Pacaembu como plano B para o mata-mata da Libertadores
Mirassol indica o Pacaembu como plano B para o mata-mata da Libertadores (Foto: Reprodução)

A medida é preventiva e atende às exigências da Conmebol, caso o time avance além da fase de grupos da Copa Libertadores.

O Mirassol vive um período de planejamento e definições pensando na temporada de 2026, quando disputará, de forma inédita, a Copa Libertadores da América. Após uma estreia histórica no Brasileirão de 2025, o clube já começa a organizar detalhes importantes fora de campo visando a competição continental.

Entre as decisões tomadas está a indicação do Pacaembu, em São Paulo, como plano B para eventuais jogos de mata-mata da Libertadores. A medida é preventiva e atende às exigências da Conmebol, caso o time avance além da fase de grupos.

Maião está apto para fase de grupos

O Estádio Campos Maia, atualmente, está apto apenas para a fase de grupos, já que comporta no máximo 15 mil torcedores. O regulamento da Conmebol determina que, a partir das oitavas e quartas de final, os estádios tenham capacidade mínima de 20 mil lugares.

A informação foi confirmada pelo vice-presidente Juninho Antunes, em entrevista à TS Rádio. Segundo o dirigente, o clube é obrigado, no processo de licenciamento da Conmebol, a indicar um segundo estádio. “Nós fomos obrigados, no licenciamento agora da Conmebol, a colocar um segundo estádio e colocamos o Pacaembu. E talvez até possa mudar de estádio, desde que preencha todos os requisitos.”, afirmou.

Vista da Arena Mercado Livre Pacaembu em Sao Paulo, antes da partida entre Sao Paulo e Corinthians pelo campeonato Brasileiro Feminino A1 2025. Foto: Marlon Costa/AGIF

Equipe recebeu propostas de mando de campo

Juninho Antunes também revelou que o Mirassol recebeu propostas para venda de mando de campo, mas todas foram prontamente recusadas pela diretoria. A prioridade, segundo ele, é respeitar o projeto esportivo e manter a identidade do clube.

“Dentro do regulamento, jamais. Não tem preço e, se o estádio estiver apto, a gente não joga em outro lugar. Já recebemos ofertas de 3 milhões, 4 milhões para jogar no Maranhão, em Brasília, mas esquece.”, reforçou o vice-presidente.

Com isso, o Mirassol, comandado pelo técnico Rafael Guanaes, demonstra organização e visão de futuro, já se preparando para possíveis avanços na principal competição do continente, sem abrir mão de seus princípios e planejamento.